A distribuição das aranhas é muito ampla, sendo conhecidas, na atualidade, mais de 35 mil espécies em todo o mundo; e cerca de 15 mil em nosso país. Elas são predadoras e, por esse motivo, são muito importantes no controle de diversas populações. Em muitos casos, constroem teias muito engenhosas e aguardam suas presas caírem em tais locais.
As aranhas podem ser encontradas em matas, pântanos, desertos e casas, sendo que muitas espécies de aranhas vivem em buracos no solo, enquanto outras vivem em teias construídas por elas mesmas. Elas podem viver em diversos tipos de habitat, mas geralmente procuram lugares escuros e secos como esconderijo. Elas podem morar atrás de quadros, armários, forros, calçado e etc. Existem milhares de espécies de aranhas e a maioria é inofensiva para o ser humano, sendo que elas inclusive ajudam a manter a população de mosquitos sob controle, mas algumas podem causar sérios problemas, como a aranha marrom.
A picada de aranhas perigosas pode causar de pequenos ferimentos até complicações mais graves. Dependendo da espécie e da substância tóxica presente no veneno, a picada de uma aranha pode causar: dermatite, lesões cutâneas necrosantes, anemias e alterações sistêmicas que podem desencadear choques anafiláticos ou outras reações intensas que provocam a morte da vítima.
Os escorpiões são predadores, alimentando-se principalmente de insetos e outros invertebrados. Têm como inimigos naturais algumas aves, répteis (como lagartos e lagartixas), anfíbios e algumas espécies de aranhas.
Os escorpiões proliferam sob pedras, frestas de pedras e barrancos, debaixo de cascas de árvores, em paredes e muros mal rebocados, madeira empilhada, entulhos, caixas de gordura, ralos, forros, etc. Gostam muito de umidade, pouca luz e insetos em abundância
Os escorpiões são considerados peçonhentos, pois possuem veneno e podem inoculá-lo através do ferrão. O quadro clínico do envenenamento pode variar, pois depende de diversos fatores como: a espécie do escorpião, a quantidade de veneno inoculado, a idade e a massa corpórea da vítima, sendo crianças e idosos, o grupo mais vulnerável. Em caso de acidentes, deve-se procurar auxílio médico o mais rápido possível.
Os acidentes com escorpiões são mais frequentes na primavera e verão, quando há o aumento natural da população de escorpiões em função do período de reprodução. Geralmente ocorrem quando o escorpião é pressionado contra o corpo, como estratégia de defesa do animal.
Pertencentes à mesma família das aranhas, os ácaros são pequenos aracnídeos de tamanho microscópico que podem viver em diversos tipos de superfícies, como água, solo e até mesmo em animais, assim como os seus “primos” carrapatos. No momento há mais de 55 mil espécies catalogadas, porém estima-se que possa haver cerca de um milhão de tipos de ácaros ainda não conhecidos.
Os ácaros domésticos que são responsáveis pelas doenças alérgicas – adoram locais quentes e úmidos. Essas criaturas minúsculas se reproduzem de maneira rápida em climas de 25°C a 30°C, como é o caso da maior parte das regiões brasileiras. Por isso a sua incidência é tão alta no nosso país
Os ácaros são responsáveis por mais de 80% das doenças e alergias respiratórias.
Porém esse bichinho também pode afetar áreas cutâneas, ou seja, regiões da pele, provocando a formação de cravos e, em casos mais graves, causando sarna – uma infecção contagiosa que causa coceira. Alguns tipos de ácaros domiciliares mais comuns e que podem causar mal a sua saúde e de sua família: Dermatophagoides pteronyssinus, Blomia tropicalis, Tyrophagus putrescentiae, Sarcoptes scabiei.
Diferentemente do que se pode pensar, os ácaros não se proliferam e causam alergias apenas nas épocas quentes do ano. No inverno, por exemplo, também é possível sentir os malefícios causados pela presença deles, mesmo não sendo a época mais favorável para a reprodução desse microrganismo.
Isso ocorre porque, nos dias frios, geralmente, deixamos as janelas fechadas, o que diminui a ventilação dos ambientes. Além disso, é comum utilizarmos roupas e cobertores que estão guardados há muito tempo e, consequentemente, estão repletos de ácaros.
Os opiliões estão distribuidos em quase todos os ambientes terrestres em todo o mundo, com exceção dos polos. Na Amazônia eles são encontrados no solo, e até no dossel. Ocupam diversos habitats e são facilmente encontrados na serapilheira, sobre os troncos caídos, as vezes embaixo dos mesmo, nas cascas de árvores vivas, nas raízes das árvores, na vegetação baixa e em palmeiras, na liteira suspensa e em macrófitas flutuantes nas áreas alagadas. Algo muito importante a ser lembrado é que os opiliões são sensíveis a desidratação, por este motivo sempre procuram microhabitats úmidos como abrigo.
Assim como outros aracnídeos, os opiliões são principalmente predadores, porém, muitas espécies podem se alimentar de restos de outros animais mortos, de fungos e até mesmo de vegetais, frutas e algas, podendo ser chamados de onívoros. Estão entre as principais presas dos opiliões predadores outros artrópodes de tamanho similar, como as baratas, isópodos, colêmbolos, cupins e outros insetos.
Uma característica marcante da maior parte das espécies de opiliões é a grande diferença de tamanho entre o corpo e as pernas, que chegam a ser diversas vezes maiores que o corpo. Suas pernas longas, além de permitirem um bom deslocamento em diferentes terrenos, servem como órgãos sensoriais, explorando o ambiente. Os opiliões possuem quelíceras, assim como as aranhas. Nenhuma espécie conhecida apresenta glândulas de veneno, o que os torna inofensivos. Além disso, eles não são dotados de estruturas produtoras de teia.
Os carrapatos são aracnídeos, pertencentes à mesma classe das aranhas e ácaros. O carrapato mais frequentemente encontrado nos cães é conhecido popularmente como carrapato marrom ou carrapatos vermelho, devido sua coloração, e é da espécie Rhipicephalus sanguineus. Esses carrapatos apresentam algumas áreas de preferencia para se fixar nos cães, como as regiões das orelhas, axila, peito e pescoço e as pequenas áreas entre os dedos dos animais.
Eles nascem de ovos encontrados em muitos ambientes frequentados pelos nossos pets, como gramados, carpetes e mobílias. Eles nascem como larvas e, em seu estágio adulto, as fêmeas de carrapato depositam novos ovos, dando sequência ao ciclo.
Durante seu período de vida os carrapatos passam por quatro estágios evolutivos: ovo, larva, ninfa e adulto. Esses quatro estágios compõem o que chamamos de ciclo de vida. Todos esses quatro estágios se formam no ambiente: os ovos são colocados pela fêmea dos carrapatos em pequenas frestas e buracos na parede, acima do chão. Desses ovos nascem as larvas, que saem desses abrigos e procuram imediatamente o cão para se fixar e se alimentar de sangue.
A doença do carrapato é uma infecção grave causada por hemoparasitas que atacam o sangue do cachorro e pode levar à morte. O carrapato raramente contamina gatos e seres humanos, mas não é impossível. A doença do carrapato se apresenta de duas formas: erliquiose, uma bactéria, e babesiose, um protozoário.
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